Líderes do Brics oficializam criação do Novo Banco de Desenvolvimento

Líderes do Brasil, da Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics) assinaram hoje (9) em Ufa, na Rússia, o memorando de criação do novo Banco de Desenvolvimento (NDB), ou Banco do Brics, que terá sede em Xangai, na China, com capital inicial de US$ 50 bilhões. A expectativa é que a instituição financeira comece a operar a partir do próximo ano, financiando projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável para os países do bloco e, posteriormente, para outros países em desenvolvimento que apresentarem interesse.

O presidente russo, Vladimir Putin, fez um discurso em nome dos líderes presentes. Ele afirmou que durante a sétima cúpula, que começou ontem (8), a situação da economia global foi discutida em detalhes. “Estamos preocupados com a instabilidade dos mercados, com a alta volatilidade do preço do petróleo e das commodities, com o acúmulo da dívida soberana de uma série de grandes países. Todos esses desequilíbrios estruturais impactam diretamente na dinâmica de crescimento de nossas economias. Nessas condições os países do Brics pretendem usar ativamente seus próprios recursos para o desenvolvimento interno,” disse.

Putin também falou sobre o Tratado do Arranjo Contingente de Reservas (CRA, na sigla em inglês), no valor de US$ 100 bilhões. “Uma das nossas mais importantes conquistas é o lançamento do Arranjo Contingente de Reservas que nos dará a oportunidade de reagir a movimentos dos mercados financeiros de maneira ágil e adequada.” Do total de recursos do CRA, US$ 41 bilhões virão da China. O Brasil, a Rússia e Índia contribuirão com US$ 18 bilhões cada e a África do Sul aportará US$ 5 bilhões.

A presidenta Dilma Rousseff citou a nova agenda do Desenvolvimento Sustentável (ODS) pós-2015, da Organização das Nações Unidas, e pontuou que as iniciativas lançadas pelo Brics contribuirão de modo construtivo para o novo momento das relações internacionais, mais focado no desenvolvimento sustentável.

Mais cedo, durante encontro com o Conselho Empresarial do Brics, ela enfatizou a importância do bloco – formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – no cenário mundial. “Os países do Brics foram responsáveis por 40% do crescimento mundial e pela intensificação dos fluxos econômicos entre os países.”

Dilma observou que, até 2020, os países em desenvolvimento precisarão de um volume de investimento em infraestrutura superior a US$ 1 trilhão por ano. “Atingir essa cifra não será tarefa simples. O investimento externo mundial caiu quase 50% nos últimos cinco anos. É nesse cenário que o novo banco de desenvolvimento terá um papel importante, na intermediação de recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em nossos países e, posteriormente, em outros países em desenvolvimento”.

A presidenta acrescentou que desde a última cúpula do Brics, em Fortaleza, no ano passado, todos os acordos constitutivos para a criação do banco do Brics e do Arranjo Contingente de Reservas foram ratificados. Ela informou que relatório do Conselho Empresarial do Brics trouxe mais de 40 projetos de interesse dos países-membros em áreas como indústria, energia, transporte, logística e tecnologia da informação. “É um acervo importante de iniciativas que serão analisadas com toda a seriedade por nossos governos e que contarão com o apoio do Novo Banco de Desenvolvimento.”

O NBD será presidido pelo banqueiro indiano K. V. Kamath, tendo como vice o economista brasileiro Paulo Nogueira Batista Junior. Com o banco os países-membros do Brics esperam reduzir o domínio do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial sobre o sistema financeiro global e criar espaço para outras moedas, além do dólar americano, no comércio internacional.

Durante a cúpula Dilma também participou de encontros bilaterais com os demais chefes de governo dos países-membros do bloco, além de reuniões com líderes de outros países convidados.

Editor Valéria Aguiar – EBC

Movimentos sociais lançam manifesto contra golpe da direita

Confira o manifesto, na íntegra, com assinaturas atualizadas, clicando no título. Para incluir sua assinatura no manifesto,

mande email para assinaturamanifesto@gmail.com.

Manifesto Brasil

Nós, militantes de movimentos populares, sindicais, pastorais e partidos políticos, manifestamos o que segue:

1. Não aceitaremos a quebra da legalidade democrática, sob que pretexto for.

2. O povo brasileiro foi as urnas e escolheu, para um mandato de quatro anos, a presidenta da República, 27 governadores de estado, os deputados e deputadas que compõem a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas, assim como elegeu para um mandato de 8 anos 1/3 do Senado Federal. Os inconformados com o resultado das eleições ou com as ações dos mandatos recém-nomeados têm todo o direito de fazer oposição, manifestar-se e lançar mão de todos os recursos previstos em lei. Mas consideramos inaceitável e nos insurgimos contra as reiteradas tentativas de setores da oposição e do oligopólio da mídia, que buscam criar, através de procedimentos ilegais, pretextos artificiais para a interrupção da legalidade democrática.

3. O povo brasileiro escolheu, em 1993, manter o presidencialismo. Desde então, a relação entre o presidente da República e o Congresso Nacional já passou por diversas fases. Mas nunca se viu o que se está vendo agora: a tentativa, por parte do presidente da Câmara dos Deputados, às vezes em conluio com o presidente do Senado, de usurpar os poderes presidenciais e impor, ao país, uma pauta conservadora que não foi a vitoriosa nas eleições de 2014. Contra esta coalizão eventual que no momento prevalece no Congresso Nacional – disposta a aprovar uma reforma política conservadora, a redução da maioridade penal, a violação da CLT via aprovação do PL 4330, a alteração na Lei da Partilha, dentre tantas outras medidas – convocamos o povo brasileiro a manifestar-se, a pressionar os legisladores, para que respeitem os direitos das verdadeiras maiorias, a democracia, os direitos sociais, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, os direitos humanos, os direitos das mulheres, da juventude, dos negros e negras, dos LGBTT, dos povos indígenas, das comunidades quilombolas, o direito ao bem-estar, ao desenvolvimento e à soberania nacional.

4. A Constituição Brasileira de 1988 estabelece a separação e o equilíbrio entre os poderes. Os poderes Executivo e Legislativo são submetidos regularmente ao crivo popular. Mas só recentemente o poder Judiciário começou a experimentar formas ainda muito tímidas de supervisão, e basicamente pelos seus próprios integrantes. E esta supervisão vem demonstrando o que todos sabíamos desde há muito: a corrupção, o nepotismo, a arbitrariedade e os altos salários são pragas que também afetam o Poder Judiciário, assim como o Ministério Público. O mais grave, contudo, é a disposição que setores do Judiciário e do Ministério Público vem crescentemente demonstrando, de querer substituir o papel dos outros poderes, assumir papel de Polícia e desrespeitar a Constituição. Convocamos todos os setores democráticos a reafirmar as liberdades constitucionais básicas, entre as quais a de que ninguém será considerado culpado sem devido julgamento: justiça sim, justiceiros não!

5. A Constituição Brasileira de 1988 proíbe o monopólio na Comunicação. Apesar disto, os meios de comunicação no Brasil são controlados por um oligopólio. Contra este pequeno número de empresas de natureza familiar, que corrompe e distorce cotidianamente a verdade, a serviço dos seus interesses políticos e empresariais, chamamos os setores democráticos e populares a lutar em defesa da Lei da Mídia Democrática, que garanta a verdadeira liberdade de expressão, de comunicação e de imprensa.

6. Um consórcio entre forças políticas conservadoras, o oligopólio da mídia, setores do judiciário e da Polícia trabalham para quebrar a legalidade democrática. Aproveitam-se para isto de erros cometidos por setores democráticos e populares, entre os quais aqueles cometidos pelo governo federal. Os que assinam este Manifesto não confundem as coisas: estamos na linha de frente da luta por mudanças profundas no país, por outra política econômica, contra o ajuste fiscal e contra a corrupção. E por isto mesmo não aceitaremos nenhuma quebra da legalidade.

7. Concluímos manifestando nossa total solidariedade à luta do povo grego por soberania, democracia e bem-estar, contra as imposições do capital financeiro transnacional.

Em defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras!

Em defesa dos direitos sociais do povo brasileiro!

Em defesa da democracia!

Em defesa da soberania nacional!

Em defesa das reformas estruturais e populares!

Em defesa da integração latino-americana!

Brasil, 1 de julho de 2015

Entidades

ARPUB (Associação das Rádios Públicas do Brasil)

Associação Bujaruense dos Agricultores e Agricultoras

Central das Associações Comunitária de Ocupantes e Assentados do Semi-árido Baiano – BOASB – BA

Central de Movimentos Populares

Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil

Centro de Direitos Humanos de Cascavel / PR

Coletivo de Movimentos Populares de Minas Gerais – Quem Luta Educa

Comissão Pastoral da Terra- CPT

CONEN – Coordenação Nacional de Entidades Negras

CONFETAM/CUT (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal)

Consulta Popular

FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação)

Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES)

FUP (Federação Única dos Petroleiros)

Levante Popular da Juventude.

Marcha Mundial de Mulheres

Movimento Camponês Popular

Movimento Cultural de Olho na Justiça – Mojus

Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB

Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA

Movimento dos Pequenos Agricultores MPA

Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do campo – MTC BRASIL

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST

Movimento Nacional pela Soberania Popular Frente à Mineração (MAM)

Observatório da Mulher

Pastorais Sociais de Santarém – Pará

Pastoral da Juventude Rural

Refundação Comunista – DF

Sindicatos de Assalariados Rurais de Minas Gerais

União da Juventude Socialista – UJS
Parlamentares

Ana Lúcia (deputada estadual PT/SE)

Deodato Ramalho (vereador PT Fortaleza)

Dionilso Marcon (deputado federal PT RS)

Durval Ângelo (deputado Estadual PT-MG)

Edegar Pretto (deputado estadual PT-RS)

João Daniel (deputado federal PT-SE)

Paulo Teixeira (deputado federal, PT-SP)

Rogério Correia (deputado estadual PT-MG)

Ulysses Gomes (deputado estadual PT-MG)

Valmir Assunção (deputado federal PT-BA)

Vicentinho (deputado federal PT-SP)

Assinaturas individuais

Alessandra Silva de Sousa (Servidora Pública)

Ana Corbisier (socióloga)

Ana Maria Naccache (publicitária)

Ana Rita Esgario (ex-senadora PT/ES)

André Lepikson (servidor federal)

Angela Mendes (Comitê Chico Mendes – AC)

Anivaldo Padilha (Metodista, CPMVJ)

Antônio Vélez (militante PT/AM)

Ary Vanazzi (presidente do PT Rio Grande do Sul)

Beatriz Cerqueira (presidenta da CUT Minas e coordenadora do Sind-UTE MG)

Breno Altman (jornalista)

Bruno Elias (executiva nacional do PT)

Catiane Cinelli (Movimento de Mulheres Camponesas)

Cida de Jesus (Presidente Estadual do PT-MG)

Clóvis Francisco do Nascimento Filho (Fisenge)

Conceição Oliveira (blogueira)

Dermeval Saviani (Professor Emérito da UNICAMP e Pesquisador Emérito do CNPq)

Dóris de Arruda C. da Cunha (UFPE/UNICAP)

Eunice Cheguevara (ONG Moradia e Cidadania MA)

Fabio Konder Comparato (professor)

Fátima Freire (militante do PT Campinas)

Flávio Jorge (Conen)

Fr. Luiz Carlos Susin (Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação)

Heloísa Fernandes (socióloga, professora da USP e da Escola Nacional Florestan Fernandes)

Iriny Lopes (ex-deputada federal ex-ministra chefe da SPM e militante DH)

Israel Fonseca Neto (petroleiro)

Jandyra Uehara (executiva nacional da CUT)

João Antônio de Moraes (Federação Única dos Petroleiros, CUT)

João Pedro Stédile (militante do MST e Via Campesina)

José Maria Rangel (Coordenador da FUP)

Kenarik Boujikian (cofundadora da Associação Juízes para a Democracia)

Laryssa Sampaio (Levante Popular da Juventude)

Laura Tavares (professora)

Leda Regis (bióloga)

Leonardo Weber (servidor público estadual – PB)

Luis Sabanay (Pastor Presbiteriano)

Luiza Helena da Silva Christov (Instituto de Artes da Unesp)

Marcos Aurelio Werneck (aposentado)

Marcos Vinicius Lorenzoni Domingues (Petrofisico Internacional residente em Milão Itália)

Marcus Nascimento (roteirista)

Maria Cecilia Barbosa de Oliveira (Taboão da Serra – São Paulo)

Maria Cristina Biani (economista)

Maria de Lourdes Rocha (Professora São Paulo/SP)

Maria Inês Amarante (professora universitária – UNILA)

Mário Augusto Jakobskind (jornalista)

Michael Nienow (designer)

Miguel do Rosário (Blogueiro – O Cafezinho)

Miriam Amorim Coelho (professora aposentada)

Moab Acioli (professor da Unicap e da Universidade de Pernambuco)

Nilmario Miranda (Secretário de Governo de Direitos Humanos e Promoção da Cidadania em Minas Gerais)

Olímpio Alves dos Santos (Senge-RJ)

Orlando Guilhon (FNDC)

Pedro Brendo Félix (militante do PT/RN)

Pedro C. P. Veloso dos Anjos (produtor de cinema)

Rachel Moreno (Observatório da Mulher)

Raimundo Bonfim (coordenador geral da Central de Movimentos Populares-SP)

Regina Cruz (Presidenta do Diretório do PCdoB de Mundo Novo, BA)

Rejane Galvão Coutinho (professora universitária Unesp)

Ricardo Gebrim (Consulta Popular)

Rita Maria Diniz Zozzoli (UFAL)

Roberto Amaral

Rodrigo Vianna (jornalista)

Rogério Carvalho (presidente do PT/SE)

Rosa Maria Feijó (servidora pública aposentada)

Sandra Alves (Movimento Camponês Popular)

Sandra Valongueiro (pesquisadora da UFPE)

Shakespeare Martins (Direção Nacional da CUT)

Sheila Grecco (empresária, historiadora e jornalista)

Silvia Silveira (Professora Aposentada)

Silvia Souza (Publicitária)

Sonia Sampaio (ex-dirigente da APEOESP/ professora aposentada-SP)

Soraya Zanforlin (servidora pública)

Tarso Genro (militante do PT)

Ualid Rabah (militante do Movimento Nacional Palestino no Brasil e diretor de Relações Institucionais da FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil)

Vagner Freitas de Moraes (Presidente Nacional da CUT)

Valter Pomar (militante do PT)

Vera Delerue (economista aposentada)

Vladimir Sacchetta (jornalista/pesquisador SP)

Abdon Franklin de Meiroz Grilo (servidor público aposentado)

Adilson Nascimento dos Santos (militante do PT)

Adolfo Pinheiro (MAV-PTSP)

Adriana Gilioli Citino (professora)

Adriana O. Magalhães (direção CUT SP)

Adriano (dirigente Nacional do MTC-Brasil)

Adriano de Oliveira (Diretório Nacional do PT)

Adriano Sabino Barbosa (presidente PT de Santa Rita de Caldas MG)

Albineiar Plaza Pinto (Grupo Feminista Autônomo OFICINA MULHER /Forum Goiano de Mulheres-FGM / Articulação de Mulheres Brasileiras-AMB)

Alessandro Bandeira Duarte (Professor de Filosofia da UFRRJ)

Alexandre Neto (músico)

Alexandre Pilati (Prof. Universidade de Brasília)

Alexandrina Luz Conceição (Professora do Programa de Pós Graduação da UFS)

Allan Rodrigo Alcantara (Coordenação do Setorial Nacional Comunitário do PT)

Alvaro Marinho (Designer e artista visual)

Álvaro Valério Batista de Pádua (membro da Executiva do PMDB da cidade de Trindade, GO)

Amarílio José Dantas

Ana Corbisier (socióloga)

Ana Laura dos Reis Corrêa (professora Universidade de Brasília)

Ana Rita Esgario (ex-senadora PT/ES)

Anderson Amaro (Direção Nacional – MPA)

Anderson Dalecio (militante do PT)

André Assuero Abreu de Oliveira (Funcionário Público da Companhia de Água e Esgoto do Ceará)

André de Souza Vieira (servidor do Poder Judiciário do Paraná)

Andrea Maria Altino de Campos Loparic (professora)

Anekesia Oliveira (militante do movimento feminista e da direção do PT/Mossoró)

Angela Mendes (Comitê Chico Mendes – AC)

Angelita de Toledo (Secretária Estadual de Formação Política do PT-SC)

Anivaldo Padilha (Metodista, CPMVJ)

Anna Maria Nigro (Renovação Cristã do Brasil –MIAMSI)

Antonia Neide Costa Santana (professora da Universidade Estadual Vale do Acaraú/UVA, Sobral-CE)

Antonio Clarete Benjamin (professor)

Antonio Claudio Cerqueira (funcionário público)

Antônio Fernando Silva Souza (professor do Ensino Médio)

Antonio Marcelo de Sales Silva (empresário)

Antonio Pinheiro Neto (embaixador e professor)

Apio Vinagre Nascimento (advogado)

Arlete Moysés Rodrigues (professora UNICAMP)

Ary Vanazzi (presidente do PT Rio Grande do Sul)

Augusto Pinto (ator e diretor teatral)

Beatriz Cerqueira (presidenta da CUT Minas e coordenadora do Sind-UTE MG)

Beatriz Costa (educadora)

Beto Bertagna (cineasta e blogueiro)

Brena Oliveira Pinto (Executiva Estadual PT/Bahia)

Breno Altman (jornalista)

Bruna Brezolim (Secretária de Cultura da Executiva Nacional da JPT)

Bruno Cenci Martinotto (militante do PT)

Bruno Costa (dirigente JPT RN)

Carlos Antonio Coutrim Caridade (militante do PT)

Carlos Teodosio (Instituto AMA – Anatália de Melo Alves)

Carmen Garcia (professora UCAM – RJ)

Carmen Lucia de Medeiros

Carmen Lúcia Nader Simões (militante PT)

Catiane Cinelli (Movimento de Mulheres Camponesas)

Celia Eyer de Araujo (Professora universitária)

Charles Reginatto (Coordenação Nacional do MPA)

Cibele Izidorio Fogaça Vieira (Sindipetro-SP/CNRQ)

Cida de Jesus (Presidente Estadual do PT-MG)

Cirio Vandresen (Secretário Estadual de Movimento Populares PT-SC)

Claudia Corbisier (psicanalista)

Claudia Cristina de Mello Rollim (professora universitária)

Claudio Calmo (ativista pela democratização das comunicações)

Claudio Vereza (ex-deputado estadual/ES e membro do Fórum Memória Verdade e Justiça/ES)

Claudiomiro Ambrosio (militante do PT)

Cleusa Slaviero Lüersen (jornalista e empresária)

Clóvis Francisco do Nascimento Filho (Fisenge)

Conceição Lemes (Jornalista)

Conceição Oliveira (blogueira)

Cristiane Galdino de Almeida

Dalyana Brito (educadora)

Daniel Araújo Valença (professor do curso de direito da UFERSA e militante do PT/RN)

Daniel Pires (militante do PT)

Danielle Ferreira (JPT)

Dau Bastos (escritor e professor da UFRJ)

David Soares de Souza (secretário de formação política do PT de João Pessoa)

Denize Oliveira (militante do PT)

Dermeval Saviani (Professor Emérito da UNICAMP e Pesquisador Emérito do CNPq)

Diego Belzareno Severo (Coletivo Leningrado)

Dilcéa Dias (Diretório PT Vila Velha)

Dora Lilian Nunez (RJ)

Dulcéa Martins (assistente social aposentada)

Edir Cardoso (brasileira, residente na Alemanha)

Edma Walker (militante do PT)

Eduardo “Nino”da Silva Souza (ativista digital)

Eduardo Espinha Baeta (bancário)

Eduardo Fernandes de Araújo (Professor DCJ/UFPB)

Eduardo Nunes Loureiro (militante do PT – GO)

Eduardo Sugizaki (estudante e professor)

Elba Gilda Ravaglio (funcionária pública federal aposentada)

Eliane Bandeira (Executiva Estadual da CUT/RN)

Elias Pereira dos Santos Filho (militante do PT /São Luís- MA)

Elinalva Barros – Suy (ACEAI Ilhéus – BA)

Elisa Freitas Machado (bailarina e coreografa)

Elisabete da Silveira Ribeiro (professora)

Elisabeth Alonso Carvalheira (Professora e Militante do PT)

Elizabeth Nader Simões (professora)

Eloi da Rosa Paula (Palmeira das Missões)

Elson Almeida Stecher (militante socialista)

Elza Paula Mesquita Rossi (militante do PT)

Emilia Maria Mendonça de Morais (Professora aposentada da UFPB)

Emilia Maria Mendonça de Morais (Professora aposentada da UFPB)

Emília Simone Machado (ceramista)

Erni Fábio Victor (advogado previdenciarista)

Evaristo Rogerio Pereira da Conceição (petroleiro)

Fabiano Monaco Cardoso (educador e empresário)

Fabio Konder Comparato (professor)

Fábio Soares (funcionário público)

Fátima A. Barbosa (jornalista)

Fernando Castilho (Arquiteto, professor e blogueiro)

Fernando Costa (militante do PT- RS)

Fernando Couto

Fernando José Mendonça de Araújo (Diretor de Escola)

Fernando Severino da Silva (ANEPS-PE, Conselheiro de Saúde)

Fernando Vugman (tradutor)

Flávio Jorge (Conen)

Fr. Luiz Carlos Susin (Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação)

Francisco Valdério (militante do PT)

Frank Schocair

Geovanni Medeiros (militante do PT)

Geraldo B. Jr. (Docente e Blogueiro/Navegante )

Gildo Oliveira Silva

Gilson de Góz Gonzaga (dirigente do Sindborracha PE)

Gina Couto (militante MST e Consulta Popular SC)

Gino Genaro (militante do PT-SP)

Giovane Zuanazzi (diretor de movimentos sociais da UBES)

Giovanni Magni (advogado)

Giucélia Figueiredo (vice-presidente estadual PT/PB)

Glauco de Almeida Gonçalves (advogado)

Glauria Dantas (São Luís/MA)

Graça Maria Lago (jornalista)

Guglielmo Damioli (assessore de sustentabilidade sócio- ambiental da ABAA, Nordeste Paraense)

Guilherme Carpintero (vice-presidente do Sindicato dos Arquitetos do SP)

Guillermo Cardona Grisales (Assessor Pastorais Sociais Santarém)

Gustavo Luís Queiroz Rocha (empresário)

Gustavo Parra de Andrade (economista)

Hamilton Rocha (Coletivo de Luta pela Água de São Paulo)

Helena Christina de Almeida Andrade (servidora pública, Aracaju/SE)

Hélio Costa de Campos Mello (militante PMDB/MG)

Hélio Mello de Oliveira (simpatizante PSOL)

Helio Reis

Hélio Santana Mairata Gomes (prof. de Economia da UFPA)

Heloísa Fernandes (socióloga, professora da USP e da Escola Nacional Florestan Fernandes)

Heloisa Mendonça de Morais (Professora universitária, UFPE)

Henrique Bueno (grupo O Pombo)

Ibero Hipólito (secretário geral do PT/RN)

Igor Silva de Bearzi (militante do PT Rio Grande do Sul)

Inês Leodete Fortes Pereira (Presidente Associação Brasileira de Rádios Comunitárias de Santa Catarina – ABRAÇO SC)

Iole Ilíada (vice-presidente da Fundação Perseu Abramo)

Iriny Lopes (ex-deputada federal ex-ministra chefe da SPM e militante DH)

Ismael Cesar (diretor da CUT Brasília)

Ivan de Mattos Scromov (Militante PT Avaré)

Ivana Laís (Secretaria Estadual da JPT-SC)

Jacqueline Barros de Carvalho, cidadã brasileira.

Jandyra Uehara (executiva nacional da CUT)

Jane de Fatima Chieppe Silva (bancária)

Janeth Anne de Almeida (MMTU/SC)

Janine de Azevedo Machado (dentista)

Jeferson Paz (artista plástico/Arte Educador)

Jefferson Lima (Secretário Nacional de Juventude do PT)

Jessé Barros (sociólogo)

João Antônio de Moraes (Federação Única dos Petroleiros, CUT)

João H. Priesnitz (Itapema – SC)

João Ismael Spósito

João José Barbosa Sana (militante do PT – Vila Velha – ES)

João Paulo Tonello (Metodista)

João Pedro Stédile (militante do MST e Via Campesina)

Joel Almeida (direção do SINTESE)

Joelma Rodrigues (Movimento Cultural – DF)

Jorge Lopes de Moraes (aposentado)

José Alberto Johann (petista)

José Artur (militante da UJS e do PCdoB)

José Francisco de Melo Neto (professor titular da UFPB)

Jose Fritsch (militante PT-SC)

José Holanda Padilha Júnior (servidor público e cartunista amador)

José Luiz R. dos Santos (poeta e professor e militante do PT)

José Maria Rangel (Coordenador da FUP)

José Pedro Hardman Vianna (advogado)

José Ribamar Pereira da Silva (Diretório Municipal do PT de Campina Grande-PB)

José Roberto Trindade Reis (médico)

José Rodrigues (Presidente do Sindicato dos Comerciários de Mossoró e Tesoureiro da Federação dos Comerciários do RN)

José Ruy Rodrigues Correa (trabalhador da construção civil)

Juleide Tonin (Assentada MST)

Julia Feitoza (Comitê Chico Mendes/militante PT-AC)

Julian Rodrigues (militante de DH e do PT)

Juliana Rocha (dirigente do PT-SP e do DM SBC)

Júlio Bianconi (historiador e ativista cultural)

Julio Cesar de Freixo Lobo (jornalista)

Júlio César Pagotto (professor de filosofia, militante de Direitos Humanos)

Julio Cezar Soares (executiva do PT Zonal Boa Vista)

Julio Quadros (jornalista e militante social)

Justina Chacon

Kaliane Silva (CONTRACS)

Karen Lose (militante do PT)

Kelsen Bravos (Professor, escritor, editor e consultor)

Kenarik Boujikian (cofundadora da Associação Juízes para a Democracia)

Kenedy Portella (FEAB)

Laisa Stroher (Federação Nacional dos Arquitetos, FNA)

Laryssa Sampaio (Levante Popular da Juventude)

Laura Tavares (professora)

Leneide Duarte-Pion (jornalista e escritora)

Lenimar Gonçalves Rios (arquiteta e urbanista)

Licia Soares de Souza

Lício Lobo (dirigente PT Diadema, SP)

Lola Laborda (Cineasta)

Losene Cardoso (bancária)

Lucia Antonia Bonk Alexandre (filósofa e teóloga)

Luciano Pamato Santanna (engenheiro)

Luis Henrique (Coletivo Quilombo/Secretário Combate ao Racismo da UBES)

Luiz Alberto Gomez de Souza (professor universitário)

Luiz Antonio Zimermann (economista)

Luiz Carlos (militante PT-MG)

Luiz Carlos Azenha (jornalista)

Luiz Carlos Martins (Vice-prefeito de Mossoró/RN)

Luiz Felipe Augusto e Souza Faria (professor aposentado da SEE-RJ)

Luiz Fernando (Movimento Quilombo – DF)

Luiz Venegas Cabeça (poeta)

Lygia Falcão (militante do PT Recife)

Mairo Piovesan (Presidente municipal do PT de Jaboticaba, RS)

Manfredo Araújo de Oliveira Professor da Universidade Federal do Ceará

Manoel Gomes de Oliveira (metalúrgico)

Manoel Magalhães (economista)

Marcelo dos Anjos Mascarenha (Procurador do Município de Teresina-PI e militante do PT)

Marcelo Henrique Ongaro Pinheiro (professor da Universidade Federal de Uberlândia)

Marcelo Santa Cruz (vereador PT Olinda)

Marcia Westphalen (Advogada)

Marcio Matos (MST-BA)

Márcio Santos Silva (jornalista, militante do Diretório Municipal do Recife)

Marco Antonio Xavier de Oliveira (RJ)

Marco Mota

Marcondes Pacheco (Rede de.educação popular de Pernambuco)

Marcos Costa Lima (professor associado da Universidade Federal de Pernambuco)

Marcos José Fernandes Alexandre (historiador)

Marcos Rezende (CEN)

Marcos Sá Earp Muniz (engenheiro)

Marcus Costa (estudante)

Maria Alexsandra Ponce da Silva (estudante de direito)

Maria Aparecida Dellinghausen Motta (Coordenadora da Coleção “Ciranda de Letras” da Editora Autores Associados, de Campinas)

Maria Aparecida Trazzi Vernucci da Silva (assistente social, servidora pública municipal)

Maria Bernadete de Cerqueira Antunes

Maria Cecília Bastos Vieira de Souza (Professora Universidade Federal Fluminense)

Maria das Graças de Vasconcelos Camelo (Engenheira Eletricista)

Maria do Rozário Pompéia Vieira Sonoda (prof. de História do Estado de Pernambuco)

Maria do Socorro Veloso de Albuquerque

Maria Dóris Simões Fleury (jornalista)

Maria Isabel Pedrosa (Professora Universitária – UFPE)

Maria Júlia Gomes Andrade (Militante do MAM e da Via Campesina).

Maria Lecticia Ligneul Cotrim (aposentada)

Maria Luiza Franco Busse (jornalista)

Maria Luiza Franco Busse (ornalista, Rio de Janeiro)

Maria Mota Pires (funcionária pública aposentada)

Maria Rosário de Carvalho (antropóloga)

Maria Tereza Goudard Tavares (professora Associada da UERJ)

Maria Tereza Secco (aposentada)

Mariângela Portela da Silva (arquiteta e urbanista)

Mariano Castro Neto (Prof. UFPB)

Mário Augusto Jakobskind (jornalista)

Maristela Monteiro Pereira (militante de direitos humanos e petista)

Mariza de Moraes Graciotti

Marli Laranjeira Barbosa de Castilho

Marta Abdelnur Ruggiero (Professora aposentada da rede pública de São Paulo)

Martha Minervina de Melo e Silva (advogada)

Mary Garcia Castro (coordenação da União Brasileira de Mulheres)

Matheus Firmino (militante do PT)

Mauro Rubem (Presidente CUT-GO)

Max Hertz, (administrador)

Mayra Barbosa Pereira (geógrafa e educadora)

Messias Franca de Macedo (Feira de Santana, Bahia)

Miguel do Rosário (Blogueiro – O Cafezinho)

Mirian Cintra (escritora)

Moisés dos Santos Viana (Jornalista/Docente UNEB)

Múcio Magalhães (executiva PT Pernambuco)

Murilo Brito (militante PT-BA)

Nadir Cardozo dos Santos (advogado, PT-SC)

NaMariaNews (pesquisadora)

Natália Sena (advogada popular e militante do PT/RN)

Nayara Lúcia Soares de Oliveira (trabalhadora do SUS, MOPS Campinas)

Nelson Marisco (prof. da Universidade Federal de Alagoas)

Neusa de Faria Santos (São José dos Campos)

Nilmario Miranda (Secretário de Governo de Direitos Humanos e Promoção da Cidadania em Minas Gerais)

Noilton Nunes (cineasta)

Nuno Coelho (Conselheiro Nacional – CNPIR/SEPPIR e Agentes de Pastoral Negros do Brasil /APNs)

Odette Carvalho de Lima Seabra ( Professora Aposentada)

Olga Telles (Modecon, TV Comunitária RJ)

Olímpio Alves dos Santos (Senge-RJ)

Olinda Dias (farmacêutica)

Orlando Guilhon (FNDC)

Patrícia Pyckos Freitas (Coletivo Nacional de Economia Solidária PT)

Paulinho Saturnino Figueiredo

Paulo Maurício Almeida da Silva (Técnico Bancário na Caixa Econômica Federal)

Pedro César Batista (Conselheiro de Cultura do Distrito Federal)

Pedro Feitoza (militante do PT)

Pedro Ivo Bastos (professor e educador)

Penha Pacca (urbanista)

Pere Petit (vice-coordenador Programa de Pós-graduação História da Amazônia, UFPA)

Priscila Tamar (Levante Popular da Juventude)

Profª. Drª. Susana Maria Veleda da Silva (Núcleo de Análises Urbanas, Universidade Federal do Rio Grande)

Rachel Moreno (Observatório da Mulher)

Rafael Pedral (ABGLT)

Rafael Pops Barbosa de Moraes (ex-vice-presidente da UNE 2003/2005 e ex-secretário nacional de Juventude do PT 2005/2008)

Rafael Tomyama (Diretório Estadual PT-CE)

Raimundo Bertuleza – Poty (secretário sindical do PT de Caxias do Sul/RS)

Raimundo Bonfim (coordenador geral da Central de Movimentos Populares-SP)

Raquel Esteves (militante do PT)

Regina Célia Machado (aposentada)

Renata Gouveia Delduque

Renato Carvalho (Via do Trabalho)

Reverendo Luiz Carlos Gabas (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil)

Ricardo Gebrim (Consulta Popular)

Ricardo Menezes (membro do Coletivo do Setorial Nacional de Saúde do PT)

Rita Luiza de Araulo Candeu (petista)

Rivaldo Moraes (servidor público e bacharel em Direito)

Roberto Amaral

Rodrigo César (militante do PT)

Rodrigo Pires (jornalista)

Rodrigo Vianna (jornalista)

Roger Hodgson Knupp Rocha

Rogério Carvalho (presidente do PT/SE)

Rogério da Silva (militante do PT)

Rômulo Arnaud (Coordenador Geral do Sindicato do Professores da Educação Pública do RN)

Ronaldo Fialho Martins (Contador)

Roseli Gonçalves do Nascimento (Professora universitária)

Rosenato Barreto de Lima (Jornalista)

Rosi Soares (assessor de sustentabilidade sócio-ambiental da ABAA, Nordeste Paraense)

Rosiver Pavan (professora, assessora da CUT Nacional)

Rubem Antunes Brasil (Secretário da Fazenda de Dilermando de Aguiar – RS)

Rubens Marques (presidente da CUT/SE)

Sandra Alves (Movimento Camponês Popular)

Sandra Duarte Penna (psiquiatra)

Sebastião Soares (engenheiro, militante de esquerda em organizações da sociedeade civil)

Sebastião Verly (aposentado)

Selmo J. Queiroz Norte (antropólogo)

Sérgio Souza Júnior (dirigente do PT-MS)

Shakespeare Martins (Direção Nacional da CUT)

Sheila Oliveira (diretório nacional do PT)

Sidnei Alves da Silveira

Silvio Rocha Monteiro (jornalista)

Socorro Diógenes (advogada popular)

Socorro Freitas ( Diretório do PT/Mossoró e Dirigente da FETAM/RN)

Solange Justo (secretária de Organização do PT de Parnaíba, PI)

Suelen Aires Gonçalves, Socióloga (dirigente nacional do Movimento Nacional de Luta pela Moradia)

Suzana Albornoz, professora aposentada e escritora. Fábio de Oliveira Neves Militante Petista-SP

Suzana Christina de Souza Leão (militante do PT/ RS)

Tadeu Brito (militante do PT/SE)

Tahia Sarapo (dentista)

Taíres Santos (Coletivo Quilombo/UNE)

Tânia Mara Franco (professora)

Tania Slongo (Secretaria Estadual de Mulheres)

Tannay Vaz (Presidente da Federação das Associações de Moradores do Estado de SC)

Tarso Genro (militante do PT)

Teresinha Dias (Professora de Artes, São Bernardo do Campo, SP)

Thiago Pará (Secretário Geral da UNE)

Tiago de Souza Silva (linguista e músico)

Tiago Soares (EPS/PT)

Ubirajara Mattos (Militante PT)

Uirá Hans Emmermacher Teixeira (militante petista)

Unai Tupinambas (prof. Departamento clínica médica UFMG)

Vagner Freitas de Moraes (Presidente Nacional da CUT)

Valdomiro Morais (Presidente do Sindicato dos Professores da UERN – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte)

Valmir Alves (dirigente do PT/RN)

Valter Pomar (militante do PT)

Vander José das Neves (Cientista e Professor Universitário).

Venicio Guareschi (professor estadual do RS)

Verones Carvalho (Executiva PT-Pernambuco)

Vicente Geraldo Amâncio Diniz Oliveira (professor filosofia – PUC Minas)

Vinícius Tavares (Médico)

Vladimir Sacchetta (jornalista/pesquisador SP)

Waldemar José Sá de Azevedo (Makaúba de Mogi das Cruzes/Alto Tietê/São Paulo)

Waldemir Arnaldo Silva Direito (militante petista)

Wall Vilória Fereira (assistente social)

Walter S Monteiro (Coordenador Geral Estadual da Central de Movimentos Populares de Goiás)

Wanda Conti (militante do PT Campinas/SP)

Wanderley Kuruzu Rossi Jr. (Militante do PT)

Wilma dos Reis (educadora popular pela RECID, militante do PT e da MMM-DF)

Wladimir Quirino (historiador e militante do PT)

Yanaiá Rolemberg (executiva municipal PT Aracaju/SE)

Yara Codo (jornalista e empresária/SP)

Zilda de Araújo Rodrigues (PT/ Goiás)

Fonte: O Cafezinho

Temer nega crise, diz que continua na articulação e defende governo Dilma

Luana Lourenço – Repórter da Agência Brasil Edição: Maria Claudia

O vice-presidente Michel Temer negou hoje (6) que haja crise institucional no governo, rebateu as críticas de que deveria deixar a articulação política e as declarações da oposição de que o governo de Dilma Rousseff pode terminar antes do fim do mandato.

“Fizemos uma análise da conjuntura política e estamos todos muito tranquilos em relação às providências que o governo está tomando. Fizemos essa avaliação conjuntural para revelar que o governo continua tranquilo em relação ao que vem fazendo e ao muito que fará ainda pelo país”, disse Temer, após reunião de coordenação política com Dilma e nove ministros.

Segundo Temer, não há crise política no país e a relação entre o governo e o Congresso Nacional é boa, comprovada pela aprovação da maioria das matérias do Executivo enviada ao Parlamento, entre elas as medidas do ajuste fiscal.

O vice-presidente comentou os rumores de que denúncias ligadas à Operação Lava Jato e à análise das contas do primeiro governo Dilma levem a tentativas de pedido de impeachment da presidenta. Ele disse que a hipótese é “impensável”.

“A presidenta está inteiramente tranquila em relação a isso e todos achamos que é algo impensável para o momento atual. Vejo essa pregação com muita preocupação, porque não podemos ter uma tese dessa natureza sendo patrocinada por vários setores, temos que ter tranquilidade institucional”, afirmou Temer.

Para ele, um impedimento da presidenta da República poderia revelar uma crise institucional que é indesejável para o país. “Nisso, há uma certa uniformidade dos partidos da base”, acrescentou.

Temer rebateu as declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que deveria deixar a articulação política do governo, e disse que as funções fazem parte de suas prerrogativas de vice-presidente. “Essa especulação – se vou deixar a articulação política ou não – é um pouco fora de prumo, porque, na verdade, o que se espera do vice é que sempre ajude na articulação política. Em síntese, esteja eu designado pela presidenta ou não, continuarei sempre na articulação política do país, não tenham a menor dúvida disso”, afirmou o vice-presidente.

Ele negou que se sinta “sabotado pelo PT”, como disse Eduardo Cunha.

O vice-presidente também rebateu declarações feitas pelo presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), durante convenção do partido ontem (5), de que o governo Dilma “pode ser mais breve do que alguns imaginam”. “Esse ‘em breve’, todos esperamos que seja daqui a três anos e meio, quando haverá novas eleições”, respondeu Temer.

Segundo ele, o PSDB está cumprindo seu papel de oposição, mas é preciso evitar “qualquer espécie de crise institucional” no país. “No sistema democrático, a oposição existe para ajudar a governar, quando critica, fiscaliza, pondera, quando objeta, contesta, quando ela contraria, controverte, está ajudando a governar, este é o papel da oposição.”

Os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo; e das Cidades, Gilberto Kassab; e o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), que também participaram da entrevista, fizeram uma espécie de desagravo a Temer e reiteraram a defesa do papel do vice-presidente na articulação política.

“Queria manifestar nosso reconhecimento à competente atuação do vice-presidente Michel Temer à frente da coordenação política do governo. Uma ação muito forte e conciliadora, que nos permitiu, em um momento difícil que atravessa o país em relação à conjuntura econômica, atravessar esses meses sem nenhuma questão maior que afetasse o dia a dia do país”, disse Kassab.

“O presidente Michel Temer exerce a coordenação política a convite de Dilma e com apoio de todos os partidos da base, não só apoio, mas reconhecimento e gratidão”, acrescentou Rebelo. Delcídio destacou o trabalho “exemplar e republicano” de Temer na articulação política no governo.

PMDB e oposição discutem duas vias para deflagrar queda de Dilma

Bloco na rua As principais lideranças da oposição e do PMDB discutem abertamente dois caminhos possíveis para deflagrar, já em agosto, movimento para forçar a queda de Dilma Rousseff. De um lado estão os que defendem a cassação da chapa Dilma-Michel Temer no TSE e a convocação de novas eleições em três meses. Do outro, o grupo que defende uma “saída Itamar”, com processo de impeachment contra a presidente. Nesse caso, Temer assumiria um governo de “repactuação nacional”.

Grupo 1 Entre os que apostam na saída TSE está a ala do PSDB ligada a Aécio Neves (MG), que acredita que o senador venceria nova eleição graças ao recall de 2014.

Costura Aécio e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que assumiria a Presidência por 90 dias caso a Justiça Eleitoral cassasse Dilma, conversaram várias vezes sobre os cenários da crise nas últimas semanas.

Soft A ala dos que avaliam que a melhor saída institucional seria Temer assumir o governo engloba o PMDB do Senado, ministros de tribunais superiores, juristas e tucanos como o senador José Serra.

No voto Ministros do TSE dizem que o tribunal é majoritariamente favorável à convocação de novas eleições em caso de cassação da chapa. Eles descartam a possibilidade de Aécio, segundo colocado, assumir sem novo pleito.

Dá cá aquela palha O ambiente político está sendo preparado. “E, quando se quer fazer algo, qualquer Fiat Elba resolve”, diz um tucano, em referência ao carro que derrubou Fernando Collor.

C’est fini Parlamentares da base relatam que a derrota na votação do reajuste do Judiciário foi a prova de que Dilma não tem sustentação no Congresso. “O governo acabou”, diz um peemedebista.

Senha A discussão sobre a implantação do parlamentarismo, na volta do recesso, será um ingrediente a mais para desgastar o governo. O fato de o tema ganhar corpo evidencia a tibieza do Planalto, dizem parlamentares.

Sem GPS Senadores petistas que perceberam o recrudescimento da crise relatam, em tom de desânimo, que o crescimento da articulação para depor Dilma passou ao largo da conversa de Lula com as bancadas do partido, na segunda-feira.

Para fora Com o cenário da disputa de 2018 em vista, Geraldo Alckmin convidou deputados de fora de São Paulo para cerimônia nesta sexta no Palácio dos Bandeirantes. Parlamentares do Rio, do Maranhão e da Bahia foram recebidos por ele no gabinete depois da solenidade.

Como está fica 1 A Sabesp prepara nova campanha publicitária para ser veiculada ainda em julho. A ideia é mostrar números das obras da estatal e da economia de água —e pedir que a população continue economizando.

Como está fica 2 Há receio na empresa e no governo de que a melhora no cenário e a menor presença do tema no noticiário levem a uma queda na adesão às campanhas de redução de consumo.

Trampolim O governo paulista avalia que as disputas política e jurídica sobre a redução da maioridade penal podem dar força para que a proposta de alteração no ECA ressurja no segundo semestre como tese de consenso.

‌Pedala, Pezão De Dilma, sobre seu esforço para que o governador Luiz Pezão, que ganhou um uniforme do comitê olímpico, pratique ciclismo: “Cada vez mais, aliás, melhor dizendo, cada vez menos, ele tem, cada vez mais, razão para praticar esporte”.

Visita à Folha Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União, visitou ontem a Folha, onde foi recebido em almoço. Estava com Hamilton Caputo Delfino Silva, secretário de Controle Externo de São Paulo, e Ives Gandra Martins, advogado.


TIROTEIO

Não tenho porta-voz. Qualquer ato de minha atividade política sempre foi e continuará sendo comunicado por mim mesmo.

DO VICE PRESIDENTE MICHEL TEMER (PMDB), sobre fala de Eduardo Cunha e outros peemedebistas de que ele é sabotado e deve deixar a articulação política.


CONTRAPONTO

Dicionário de citações

Durante a assinatura de um convênio entre o governo de São Paulo e o federal para ações de saneamento, João Paulo Papa (PSDB-SP) falou em nome dos deputados. Logo no início, lembrou São Francisco de Assis:

—A irmã água é muito humilde, preciosa e casta!

O ministro Aldo Rebelo falou na sequência:

—Eu me preparava para citar padre Vieira, mas não sei se está à altura da sua citação… —brincou.

Geraldo Alckmin encerrou as falas arrancando risos:

—Vocês lembraram nosso santo maior, nosso orador sacro maior. Eu me permito uma citação mais modesta: vou contar uma história do Zé Dito, aqui de Guariba!

UBM lança nota contra adesivos misóginos com imagem da presidenta Dilma

20150702155003Usuários das redes sociais estão revoltados com um adesivo para carros que foi feito com a imagem da presidente Dilma Rousseff (PT) que simula um ato sexual com a mangueira de combustível no momento em que o veículo é abastecido. O assessório pode ser encontrado à venda no site Mercado Livre por R$ 34,90 e é vendido por um perfil de Recife (PE). A intenção seria “protestar” contra o aumento da gasolina – também há pedidos para a produção de outro modelo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “de quatro” –  mas houve uma onda de protestos em relação ao teor misógino da peça.

Nota contra os adesivos misóginos ofensivos à Presidenta Dilma

Dilma respeito
A União Brasileira de Mulheres manifesta seu repúdio e indignação com a violência sexista a que vem sendo submetida a presidenta Dilma Rousseff, com a proliferação dos infames adesivos para carros que colocam a presidenta em posição sexual.

Todos têm o direito de criticar a mandatária da nação, mas ninguém tem o direito de ofender todas as mulheres com uma imagem misógina e depreciativa, desrespeitosa com a Presidenta da República e todas as mulheres brasileiras.

Alertamos que as agressões, montagens ofensivas e de incitação à violência se manifestam como mais uma ação da onda conservadora que se agiganta no Brasil, neste momento quando o Congresso Nacional, na calada da noite, desrespeitando a constituição brasileira, aprova em primeira votação, a redução da maioridade penal!

Nós não admitiremos nenhuma forma de violência contra a mulher e exigimos o fim da comercialização dos tais adesivos, bem como de qualquer material depreciativo e/ou agressivo. O debate e a divergência políticos são saudáveis e devem existir em qualquer democracia. Machismo, não!

União Brasileira de Mulheres
1º de julho de 2015.